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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Love Lockdown by Kanye West (ou de como alguém escreveu uma música adequada à minha pessoa).

I'm not lovin' you the way I wanted to What I had to do, had to run from you I'm in love with you but the vibe is wrong And that haunted me all the way home So you never know, never never know Never know enough, 'til it's over, love 'Til we lose control, system overload Screamin', "No, no, no, n-no!? I'm not lovin' you the way I wanted to See I wanna move but can't escape from you So I keep it low, keep a secret code So everybody else don't have to know So keep your love locked down, your love locked down Keepin' your love locked down, your love locked down I keep your love locked down, your love locked down I keep your love locked down, you lose I'm not lovin' you the way I wanted to I can't keep my cool, so I keep it true I got somethin' to lose, so I gotta move I can't keep myself and still keep you too So I keep in mind when I'm on my own Somewhere far from home, in the danger zon...

Às vezes temos de tomar as decisões mais difíceis pelos melhores resultados.

Ao contrário

Se por um lado me debato com a questão do que é o amor e outros trailarais, à quem se debata com a questão de sair de uma relação que já não satisfaz a nível psicológico e emocional, depois de já terem sido tentadas e tomadas todas as medidas impossíveis e imaginárias, chega a um ponto em que se admite que dali não passa. Mas como é que alguém termina uma relação de anos? A bem a coisa não acaba, são anos, memórias, galhardetes diversos e muitas vezes responsabilidades financeiras que apareceram por imposição da vida, mas aquilo que é mais difícil de gerir numa separação penso que sejam os sentimentos de ambas as partes, é aí que o rabo torce a porca (porque deve ser mais difícil assim). Quem termina a relação fica perante uma responsabilidade gigantesca porque está a lidar com os sentimentos de outra pessoa, ninguém fica com alguém durante anos a fio sem sentir o mínimo de carinho, logo, também será difícil saber que se vai magoar alguém. Mas quando será a melhor altura? Já que...

Continuam as mesmas perguntas nesta mente inquieta

A vida traz à tona ainda as mesmas perguntas para as quais continuo sem resposta, como posso gostar de alguém que não me corresponde? Ainda que acrescente a questão, será que é dessa pessoa ou dos momentos que já passámos juntos?  Se gosto então tenho um péssimo gosto porque podia ter escolhido melhor, podia ter escolhido alguém mais equilibrado, alguém mais responsável, simplesmente outra pessoa mais disponível a nível sentimental. Se é dos momentos que passámos então tenho de encontrar alguma forma de os guardar na memória e fazer novos com alguém que realmente me corresponda com alguém que realmente queira estar comigo e não só quando lhe apraz, embora esta questão dos momentos me preocupe, ter saudades de momentos será egoísta da minha parte? ou será reflexo de algo que ainda não percebi?  Quanto mais respostas tento encontrar mais perguntas surgem. No fim do dia acabo por constatar que tenho mais provas da existência de um ser superior (para mim é Deus) do que da existên...

Prefiro morrer de pé, que viver de joelhos.

Porque é que temos tendência a gostar (no sentido romântico) de pessoas que não gostam de nós com a mesma intensidade?

 Seremos movidos por uma macabra forma de tortura que nos dá prazer ou teremos na realidade uma baixa auto-estima que nos faz perseguir/desejar não aquilo que não podemos ter mas sim aquilo que não nos quer? Qualquer uma das hipóteses não me parece grande coisa (não me parece nada saudável), mas a realidade é esta, quando gostamos de alguém que não nos corresponde na mesma medida ficamos tristes/chateados/aborrecidos e devíamos simplesmente esquecer e seguir em frente mas não o fazemos de imediato, a coisa não é assim tão instantânea, tomamos tempo, tomamos palavras de amigos sob forma de conselho, aviso, alento, ouvimos horrores e louvores sobre nós e sobre de quem gostamos na tentativa desajeitada e bem intencionada de acabar com um sentimento que na realidade não se percebe bem o nome que tem, tomamos decisões diversas ao conforto de cada um por forma a minimizar uma tristeza que não devia existir mas que está lá, essa tristeza será porque não gostam de nós com a mesma in...

Passou uma semana

Já passou uma semana e outro fim de semana, neste era o meu aniversário. É engraçado como recebi mais de 60 felicitações (ou o raio que cada um chama) pelo facebook, bando de forretas (e não me venham com a história da crise) são quase todos moche e todos têm o meu número e se não tiverem podem ver no meu perfil. Tiro daqui umas boas conclusões, deram-me os parabéns pelo facebook porque aquilo está ali para toda a gente ver e parece mal ser o único que não deu os parabéns (ninguém quer ser "julgado"), o facebook (entre outros) é e sempre foi, por muito boas intenções dos seus criadores, um site/rede social promotora de cinismo, somos todos "amigos" mesmo que na realidade o amigo(a) X ou Y seja um verdadeiro sacana, dá geito ter esta gente à distância de um click mas não de um telefonema, à distância de um click permite ter muitos amigos (parece que muita gente até nos acha porreira), ter a quem cravar coisinhas para jogos, ter contactos para um possível desenrrasca...

O fim de semana

No meio de tanto stress tive os meus amigos por perto, os seus abraços no meio da minha tempestade trouxeram alguma calma, o ditado diz que na tormenta é que se vê quais são os amigos, e eu vejo. Eles não sabem deste blog, mas tento sempre que saibam o quanto gosto deles, fazem parte da família, daquele circulo muito restrito. E só agora é que consegui acabar de resolver os assuntos de um fim de semana inteiro que não tinham lugar ou propósito de existir se as pessoas se soubessem governar mas que me meteram a cabeça à razão de juros e as lágrimas nos olhos. Vou para a cama, ver se durmo descansada já que a noite passada...

Este é o meu primeiro post.

Dia 5 de Outubro, feriado nacional. Estive a trabalhar, tenho de ter mais de uma actividade pois o dinheiro não estica e neste momento sou a única de 3 pessoas que trabalha, porque a idade assim mo permite, porque a saúde me deixa, porque não sei estar sem fazer nada ou perdia o norte. Quando nasci deram-me a variante portuguesa do nome da primeira valquíria criada por Odin, Kara, não se foi boa ideia mas identifico-me muito com estas figuras mitológicas, são guardiãs e lutadoras, como eu. Vou fazer 30 anos, não sinto que tenha até agora atingido muito na vida, é pena, mas por outro lado a minha vida ainda não acabou, não tem sido fácil, mas já tive bons momentos e não foram poucos, espero ter mais, também tenho a certeza que terei ainda de viver mais maus momentos, o balanço de uma vida faz-se no fim.