O que vale é que não sabes deste blog :)

Ai e tal vamos ser amigos.
Mas eu não quero.
O que eu queria era não gostar de ti, não mereces o meu afecto, o meu olhar não devia desviar para a tua pessoa e a ideia da tua presença não devia fazer a minha melhor parte bater palminhas de contente.
Não me mereces, não me conheces verdadeiramente, puto mimado, saudosista desmesurado, feio que só, desapegado, medroso, picuinhas...
Mas gosto de ti como és, porque depois tens coisas que me deixam nas nuvens, inteligente, culto, cavalheiro, educado, atencioso (contradição do caraças), organizado, conheço-te as manhas, os hábitos, o sorriso, cheiro, as tuas mãos.
Não és insubstituível, e sei isso porque me substituis constantemente por trivialidades, um dia a história inverte, eu vou à minha vida e tu... não vou querer saber.
Mas bem que gostava de te ver com os olhos com que me vês, vazios.

Comentários

  1. Um dia a vida inverte o seu rumo e irás conseguir observar com olhos vazios, visto que não conseguimos perpetuar os nossos sentimentos quando não são correspondidos na mesma medida.

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